A ideia de ensinar o que tenho aprendido às pessoas sempre me fascinou. Eu sinto uma enorme satisfação por todas as vezes em que fui capaz de ensinar algo que aprendi aos meus colegas de turma, ou quando era monitora de algumas disciplinas da graduação, ou aos alunos que orientei e ainda oriento durante a pós-graduação. Acredito que ensinar é uma das formas mais generosas de ajudar o próximo, já que o conhecimento nos leva a uma aproximação da realidade, e é conhecendo a realidade que conhecemos nosso mundo, e, de certa forma, a nós mesmos. Além disso, ensinar é uma forma de aprender cada vez mais. Aqui, no Ciência Informativa tento trazer o que tenho aprendido sobre diversos temas de uma forma simplificada e acessível a todos que buscam conhecimento.
A divulgação científica é uma ponte fundamental entre as descobertas das universidades e centros de pesquisa com toda a sociedade. Hoje em dia, infelizmente, parece difícil competirmos com a “informação” levada a muitas pessoas por meio de mensagens em grupos de WhatsApp, que na maioria das vezes são falsas. Porém, não devemos desistir, é nosso dever denunciar afirmações que não têm embasamento científico.
Acredito que a ideia de que cientistas são “loucos” e incapazes de se comunicar com as pessoas mais leigas deve ser apagada. Nós, cientistas, também não estamos em pedestais, somos simplesmente profissionais que tentam responder perguntas, aprimorar conceitos e desenvolver produtos que podem contribuir para nossa sociedade. Nosso papel deve ser de nos esforçarmos para levar conhecimento a todos, sempre que pudermos, e ao mesmo tempo ter a humildade de reconhecer que não sabemos tudo.
Espero que não apenas o Ciência Informativa, mas todos os outros blogs e meios de comunicação científica que incluem também outras áreas de pesquisa como história, filosofia e política se ampliem cada vez mais. Apenas dessa forma poderemos construir uma sociedade mais consciente e desperta.
Por Bianca Ribeiro
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Imagem de capa: editado de Freepik.