Nos últimos três textos nós acompanhamos como a informação genética pessoal está cada vez mais fácil e barata de ser conseguida. Alguns testes genéticos são pagos em empresas particulares e outros são inclusive ofertados aqui no Brasil pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Nunca foi tão acessível sequenciar seu genoma. Mas o que fazer com tantas informações genéticas? E, o mais importante, você gostaria de saber sobre seus genes e o que eles podem implicar em sua vida?
Temos algumas coisas para considerar e isso faz esse campo de pesquisa tão importante. Primeiro, que esse tipo de informação – de caráter genético – carrega consigo uma possível influência no psicológico e desempenho físico de alguém, como em uma visão determinística. Imagine se você recebe a notícia de que tem o gene relacionado ao ganho de peso: você se manteria numa dieta adequada ou comeria o que quisesse, já que – de qualquer forma – seus genes facilitam o ganho de peso?
Para os médicos e demais profissionais de saúde, há a necessidade de se pensar em como e se vale a pena informar os riscos genéticos aos pacientes, pois o peso carregado por essa informação é grande. Outra questão que fica é: será que empresas podem usar esse tipo de informação para contratar ou demitir alguém? Será que um dia preencheremos nosso currículo com os nossos dados genéticos, como no filme Gattaca 

Essas e outras perguntas ainda estão aguardando respostas, mas podemos ter certeza que a genética nunca esteve tão presente em nossos dias!

E você, gostaria de saber seus genes?

Até a próxima,

Por Equipe Ciência Informativa

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